Red Queen Choni Pausada
Shady Grove Madhouse era conhecido como um castelo das trevas, uma lenda urbana. Muitos diziam que era o Arkham da vida real ou pior, tudo para aterrorizar a todos só de pensar naquele calabouço do medo e seus prisioneiros, o pior dos piores, aqueles loucos desesperados, criminosos terríveis e monstros que habitavam aquele hospício. A Dra.Topaz ocupou o pequeno assento em frente à gigantesca gaiola de vidro onde estava sua paciente. A pior de todos, a verdadeira fera enjaulada, sua paciente Cheryl Marjorie Blossom. Se acomodando no assento, diante do olhar forte e penetrante de diversão da ruiva, mexendo a cabeça como uma espécie de animal olhando para sua presa, aquele sorriso aterrorizante estampado no rosto, enquanto ela afastava o pequeno espelho que tinha dentro de si. Obviamente, sem cristal, Cheryl era muito perigosa para ter cristal em sua cela. -Gostou do meu presente, Dra. Topaz?.A ruiva ronronou divertida, seu canto melodioso ao mesmo tempo cativante e ao mesmo tempo ameaçador, uma voz muito sensual. Toni ajustou os óculos, engolindo em seco, Cheryl sabia bem com o que estava lidando, assim como Toni, pegando seu lápis e seu caderninho. A jovem psicóloga ignorou o comentário da ruiva, ela só queria brincar com a cabeça e transar com ela, obviamente. -Cheryl Marjorie Blossom, nenhum médico te diagnosticou, todos os seus exames anteriores são diferentes e não levam a lugar nenhum, nem você frequenta terapia de grupo com seus colegas , da última vez que você fez você torturou Brett e com um grampeador você quase fugiu .A recém-formada falou à paciente, lendo o arquivo da ruiva. Cheryl apenas começou a rir, uma alta e sonora gargalhada que ecoou pela sala, colidindo com as paredes de metal, antes de dar um pequeno suspiro. -Que posso dizer? Brett se caga agora e cheira a merda que ele é, além disso, adoro grampeadores, especialmente quando os grampos estão dentro de uma pessoa e ela está gritando de dor, é ... muito divertido. A apelidada de "rainha vermelha" exclamou um sorriso de puro prazer em seu belo rosto,um sorriso doce causado por um ato hediondo que para Cheryl foi puro divertimento. Toni se sentia mais intimidada e ela estava, mas ela sabia que Cheryl a veria ainda mais como uma presa. -Mas, você ignorou minha pergunta, Cha Cha. Você gostou das minhas boas-vindas?.Ela falou novamente, em um tom muito mais doce e ao mesmo tempo sensual, mostrando seus dentes brancos perolados para a recém-formada, desta vez de uma forma diferente da de antes, um sorriso encantador em vez de assustador. Cha Cha?. Toni achou aquele apelido familiar, algo sobre Cheryl era tão familiar que ela se sentia como se a tivesse visto antes, não apenas em revistas e jornais como a rainha vermelha. Não, parecia que já a tinha visto muito antes. -Você sempre dá as boas-vindas aos seus médicos?.Tenho certeza de que os guardas devem adorar isso.A psicóloga respondeu, batendo seus longos e lindos cílios, a médica aguardou a resposta de sua paciente. Cheryl se recostou ainda mais na cadeira, lambendo lentamente os lábios, olhando Toni de cima a baixo como se fosse uma refeição deliciosa. A ruiva mordeu o lábio. -Só aqueles com pernas bonitas. Mas acho que esse deve ser nosso segredinho. Cheryl exclamou, dando uma piscadela de flerte para a médica de cabelo de algodão doce.Toni ignorou o comentário da garota. Porém, um pequeno rubor apareceu nas bochechas da médica, o que não passou despercebido por Cheryl. -Bom, me conte sobre si. Como você se sente estando aqui?Quem é a verdadeira Cheryl Blossom?.A psicóloga recém-formada falou, em tom autoritário e exigente. Ela sabia que não poderia usar tons doces e gentis com a ruiva, isso só faria com que ela a visse como um jogo ou uma presa. Que para Cheryl isso era o que Toni era, ela mostrou desde que entrou na sala fria onde estava a gaiola de Cheryl. Cheryl tem uma atitude egocêntrica e arrogante, um complexo de superioridade, que era óbvio para Toni. Por isso era o nome,Toni estava estudando Cheryl e estava fascinada com a complexidade da mente da ruiva. Bem, enquanto para alguns médicos Cheryl era incompreensível e uma vadia totalmente maluca, Toni via alguém inteligente e que sabia jogar as cartas muito bem, era fascinante.Era óbvio que Cheryl tinha esse lugar a seus pés, era seu playground pessoal. Mas havia muito mais, muito mais do que uma louca, Cheryl usou sua beleza como uma arma, ela sabia que era bonita, ela também era astuta, ela usou sua beleza contra Nick para matá-lo, ela flertou com os guardas para enviar a carta para Toni. E Toni sabia disso, Cheryl era um desafio. E Toni adorava desafios...-Cheryl Blossom morreu quando Nana Rose morreu, coitada da Dra. Topaz. Que eles a atribuíram à louca que é a rainha vermelha. Cheryl exclamou apoiando-se no braço dela, fazendo um bico falso seguido por um sorriso confiante no rosto. Queria assustar a de óculos. No entanto,Toni suspirou mostrando um sorriso calmo. -Não, Cheryl. Na verdade, pedi para ser designada para a minha posição, nenhum médico queria, mas eu acho você muito intrigante, não apenas uma garota bonita e desequilibrada. A de óculos respondeu com total sinceridade, anotando um pouco do comportamento de Cheryl em seu caderno. A ruiva ficou surpresa a princípio, erguendo uma sobrancelha perfeita para a psicóloga. -Você está flertando comigo, Dra. Topaz?. Enfim, a puta da Donna estava ficando entediada, aquela vadia não consegue fazer um orgasmo... -Donna?Donna Sweet?.A psicóloga a interrompeu confusa, ela não entendia o que sua outra paciente tinha a ver com a rainha vermelha de Riverdale. Elas eram um casal? Ela nunca tinha ouvido falar disso, nem sabia que Cheryl era lésbica.-Sim, essa vadia é minha puta pessoal. Como você acha que ela sobrevive em Shady Grove?. Eu sou a responsável por Shady Grove, aquela puta barata estúpida só vive porque ela é a única garota bonita aqui e já que ela é minha puta, ninguém mexe com ela. Embora eu não a toque, ela não merece que uma rainha como eu a toque, eu não toco putas, ela só me dá o que eu quero e se ela for uma boa menina eu a deixo ir. Mas tive que cortar os dedos dela semana passada, ela não poderia me dar um único orgasmo bom, então eu bati nela e bati nela até ficar cansada, foi divertido. A ruiva exclamou antes de soltar uma risada alta, uma risada sombria e assustadora. Isso fez seu cabelo ficar em pé, um arrepio percorreu a espinha da Dra. Topaz. Sentiu-se mal por Donna, isso explicava o lábio quebrado e hematomas por todo o corpo que a garota carregava. Cheryl continuou a rir, colocando as mãos em seu lindo cabelo ruivo como uma cachoeira de cobre que caía de seus ombros, o que apenas a fez parecer mais assustadora e desequilibrada do que já era. Antes que Toni pudesse dizer qualquer coisa, a ruiva se levantou de sua cadeira, colocando as mãos contra o vidro que a mantinha presa. Ficando cara a cara com Toni. A de óculos engoliu em seco, os guardas nos cantos apontando suas armas para a ruiva. -Mas eu nunca te machucaria, Cha Cha. Falou em um sussurro quase inaudível com um tom sensual e encantador, dando a ela uma pequena piscadela. Naquele momento as memórias invadiram a psicóloga recém-formada. Ela já conhecia Cheryl, a conhecera naquele dia na corrida de carros contra os demônios. "Eu farei as honras"."Outro dia, Cha Cha. Eu nasci para este momento."———————————————————————
CHA CHA !
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